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Mostrando postagens de 2011

Mais Um Ano Sem Natal - (Reportagem da Folha de S. Paulo de 10/12/2011)

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Olá, pessoal. Reproduzo aqui uma matéria do jornal Folha de São Paulo, de hoje, sábado, 10/12/2011, a qual diz respeito à morte do Sr. Vaderli Gonçalves, de 45 anos, atropelado por um adolescente de 14 anos, que pegou um carro em alta velocidade e infelizmente cometeu diversas atrocidades pelas ruas do Campo Limpo, bairro da Zona Sul de São Paulo. Parecem cenas de uma crônica de uma tragégia anunciada, nesta cidade tão grandiosa em seus números e tão pujante em sua economia, mas cada vez menos segura para se viver. Espero que possamos refletir um pouco a partir desta leitura, pois a vida de uma família pode ser severamente comprometida por conta da omissão de outra... Segue abaixo a íntegra da reportagem do jornal Folha de São Paulo, de 10/12/2011, caderno Cotidiano 2, por Rogério Pagnan. Mais Um ano Sem Natal Nesta semana, um garoto de 14 anos atropelou e matou o desempregado Vaderli Gonçalves, 45; matou também o sonho de uma família de unir-se novamente "Hoje, faz 12 anos e um d

Quando o Bicho Tem a Grandeza Maior que o Homem "Besta Fera"

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Olá, pessoal. Já comentei aqui, em postagens anteriores, a respeito da personagem do filme de Werner Herzog, chamado Kaspar Hauser, uma criança que foi privada do convívio na sociedade por muito tempo e que não conseguia discernir, por conta do aprisionamento a que foi submetido durante boa parte da sua infância. Kaspar Hauser recebeu o apelido de "besta fera" por alguns críticos. Quis pegar este mote para desenvolver um raciocínio em cima de um fato lamentável que ocorreu nesta semana: o cãozinho Titã, de quatro meses, que foi enterrado vivo em Novo Horizonte (interior de São Paulo) e foi resgatado vivo após 12 horas nesta condição. Estamos acostumados, dentro de nosso linguajar cotidiano, de associar condutas, opções sexuais e até mesmo condição física desfavorecida a nomes de determinados animais. Ou seja, em utilizar os seus nomes de uma forma pejorativa e depreciativa. Sabemos exatamente no que implica a expressão "baleia" (aos obesos), "cobra" (a uma

Renascimento de Uma Fênix - "Barcelusa"

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Olá, pessoal. Nos idos de minha adolescência tão querida (já está fazendo um tempo agora...), eu costumava, por conta de ser um passatempo mais tranquilo em relação a outros times, assistir aos jogos da Portuguesa no Canindé. Estou falando do segundo time de todos os paulistanos, porque hoje, na hercúlea tarefa de lavar roupa e louça, liguei o rádio e estava escutando o jogo entre Portuguesa e Duque de Caxias. Salve a Lusa, Campeã Brasileira da Série B! Isso me fez apelar para o "santo" Google, por conta de que lembrei de um dos personagens mais folclóricos e engraçados que já vi dentro de um estádio de futebol: o inconfundível Sardinha. Onde vi uma mini biografia de uma das figurinhas carimbadas mais divertidas que podiam existir para abrilhantar o esforço que é deslocar-se ao Canindé, estádio perto da estação Portuguesa-Tietê e Armênia (mas é melhor descer na Armênia) e enfrentar o odor nada convidativo da marginal Tietê, com o nosso conhecido rio homônimo e, infelizmente

Será Que Gosto Não Se Discute?

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Olá, pessoal. No país da piada pronta e do "boliche ministerial", parece incrível a quantidade de denúncias, desmandos e falta de comprometimento com o povo que vemos por parte dos senhores ministros de Estado. Porém, dentro da selvageria desvairada que virou este país, abalado recentemente pela morte do repórter fotográfico Gelson Domingos, soou muito má a declaração do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em reação às denúncias recebidas de corrupção. Acreditando em sua conduta irrepreensível e em sua indestrutibilidade, ele afirmou que somente seria destituído do ministério "à bala". E acresceu que teria que ser uma bala de grosso calibre porque ele é "pesadão". Talvez a sua consciência nem tenha pesado e ele não tenha caído em si quanto ao fato de dar uma declaração de extremo mau gosto, poucos dias depois da morte do Gelson, transmitida ao vivo diretamente de uma cobertura policial. Ser alvejado por uma bala não deve estar no pensamento de ninguém, nem

Comercial Citröen C4 - Análise Crítica

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Bom dia, pessoal! Sim, estou na alvorada de um novo dia, mais precisamente dentro dos primeiros 30 minutos do Domingo, dia 06 de novembro, a escrever esta pequena crítica, após um pequeno estalo perceptual a respeito de como podemos absorver múltiplos conceitos, mesmo em um espaço curto de um comercial de tevê. Pois bem: estou falando do comercial do automóvel Citröen C4. Para prosseguir com a minha resenha, eu o disponibilizo, assim assistirão e farão uma comparação com os comentários que tecerei a seguir. O comercial trabalha com um primeiro precendente que é o da autosuficiência e da independência, pois parte do mote de que se fôssemos o único ser humano da face da Terra, poderíamos desbravar muito mais facilmente todos os territórios desejados, conhecer o desconhecido, alcançar o inóspito, tendo como elemento propulsor um carro movido a motor, possante, confortável e de design impecável. Em primeiro lugar, em minha opinião, acredito que os momentos de introspecção são realmente m

Golden Goal (Transcendendo o Significado)

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Olá, pessoal. O "Golden Goal" no futebol, designa aquele gol que é marcado na prorrogação de um jogo e decreta o fim da partida. Em Português é mais conhecido como "morte súbita" ou "gol de ouro". Mas aqui, fazendo uma alusão diferente às palavras "golden" e "morte", podemos comentar a respeito do gol marcado pela jogadora Maurine, na vitória da seleção feminina de futebol, por 1 x 0, frente ao México, no Panamericano de Guadalajara. Dourada e corajosa foi a atitude da Maurine em permanecer com o grupo da seleção feminina, mesmo após saber que seu pai, cujo nome é Brasil, havia falecido há poucos dias. Tudo isso culminou em um belo presente, como recompensa à sua força, determinação, firmeza e garra demonstradas para continuar junto ao grupo das meninas do futebol, em busca de um objetivo. E em demonstrar que a vida está presente, mesmo tendo a falta de um ente querido, quando em homenagem e inspirado por ele, fazemos do impossível a me

Salvo-Conduto Para Atropelar... Até Quando?

Olá, pessoal! De fato, não dá para ficar impassível à declaração feita nesta entrevista, onde o jovem que está curtindo a sua balada no bar, declara, na maior tranqüilidade, que não teme dirigir embriagado, pois seu carro está equipado com freios ABS e AirBag. Mas, pior do que isto, que garante somente a vida dele próprio, não importando a de seus semelhantes, ele declara, em uma incrível e inacreditável naturalidade, que se atropelar alguém, paga-se fiança e fica tudo por isso mesmo. Vejam com seus próprios olhos a declaração, para não dizer que esta é uma invenção de história... http://terratv.terra.com.br/Noticias/Brasil/4194-385152/Se-atropelar-alguem-a-gente-paga-fianca-e-sai-diz-jovem.htm Neste caso aqui, confrontam-se dois pontos de vista do Direito: de que ninguém pode produzir prova contra si próprio (por isso vemos dezenas de pessoas recusando-se a fazer o teste do bafômetro, logo após os acidentes). Ao mesmo tempo e espero que isso seja aplicado com mais rigor, deve-se aplic

Velocidade x Aversão à Mudanças

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Boa noite, pessoal... Há questão de algumas postagens atrás eu comentava a respeito do ritmo frenético que nos é imposto pela vida, por conta de termos constantes cobranças advindas de um crescente desempenho profissional e acadêmico. A palavra velocidade pode ter um caráter benéfico, porém um componente cruel e fascinante ao mesmo tempo, na medida que é o componente principal do automobilismo. Se este esporte nos dá emoção, adrenalina, vontade de introjetarmo-nos na disputa em direção ao primeiro lugar e aos louros da vitória, ao mesmo tempo nos exibe, sazonalmente, frações cruéis do quanto a espécie humana ainda é frágil em relação à máquina. Mesmo considerando o avanço de todo o aparato tecnológico, que inegavelmente incrementou o nível de segurança da competição, não há como impedir a fatalidade iminente, quando temos um agrupamento de mais de 30 carros movimentando-se a quase 400 km/h, em um curto espaço de largura. Foi o que ocorreu no circuito de Las Vegas, no último domingo, di

Quem Sou Eu?

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Olá, pessoal! Serei eu um mero escritor de pequenas crônicas permeadas por romantismo, ideais, momentos inocentes, mas ao mesmo tempo com ânsia de justiça, no sentido de haver oportunidades iguais a todos? Talvez sim, versando a respeito de liberdade criativa, posso começar fazendo uma pequena analogia com o dueto entre Paul McCartney e Michael Jackson, em "Say, Say, Say" (1983). Pois, cerceados for formalismos e regras como somos geralmente, muitas vezes destinamos nossos pensamentos à possibilidade de uma vida mambembe, circense, nômade, vivendo de pequenos "biscates", dia a dia para sobreviver, sem obrigação com horários, contas, faturas... Mas aqui com a diferença fundamental que não iria vender uma poção que promete oferecer-lhe uma força de um touro indomado... Quando a gente inverte papéis que seriam considerados como normais, somos vistos como espécies de seres extraterrestres vivendo dentro deste planeta chamado Terra. Sim, se temos uma certa preferência pr

Minhas Resenhas Cinematográficas - "Por Amor" (For Love of The Game)

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Olá, pessoal. Nesta prosaica e acinzentada tarde de domingo em São Paulo, me caiu como uma luva o casual encontro com o romantismo, proporcionado pelo filme "Por Amor" (For Love of The Game), protagonizado por Kevin Costner. Para quem é afeito à casualidade, fato que parece ter sido preparado por algum anjo protetor dos solitários, mesmo um roteiro aparentemente previsível ainda chama a atenção e dá esperanças a respeito do poder transformado que este sentimento (amor), tão nobre proporciona. Logicamente os filmes potencializam situações que projetadas ao mundo real, nós GOSTARÍAMOS que ocorressem, mas que ficam apenas no campo utópico. Não é tão comum assim uma conjunção de fatores tão favoráveis na rotina de um reles mortal trabalhador urbano: a bela moça solitária à beira da estrada com sua beleza sutilmente intelectual, mas extremamente atraente pelos mistérios que isso esconde ávida por ajuda por ter seu motor fundido e você passando por ali, mesclando um sentimento de i

Rispidez em Pequenos e Grandes Atos

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Boa noite, pessoal. O reconhecimento do dano moral e de sua reparabilidade é a muito tempo consagrado pela Constituição Brasileira de 1988 que definiu expressamente em seu artigo 5º, incisos V e X: "Art 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: É assegurado o direito de resposta , proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Este pequeno preâmbulo serve para ilustrar um outro princípio do Direito que é o que preza que todos são iguais perante a Lei, não cabendo diferenciação entre pessoas por sexo, cor, raça. Mas esta questão ligada à isonomia não consegue reparar determinados fatos que acontecem e se repetem em nosso cotidiano, os quais são realizados por um livre-arbítrio totalmente distorcido e muitas vezes amparado por algumas possi

Pegando Estrada - Novos Ares (Perspectivas sem Perspectiva)

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Boa noite, pessoal! Bom, muitos poderão estranhar o título desta minha pequena crônica, mas ele diz respeito a dois pontos de vista que posso abordar quanto à viagem que fiz neste domingo, com destino à cidade de Limeira. "Perspectivas sem perspectiva" significa na realidade uma visão antagônica entre a expectativa desfavorável de um objetivo primário (a realização de uma prova) e a retomada de um ato que há muito tempo eu não fazia: ir rumo ao interior, a bordo de um ônibus, apenas apreciando a paisagem. A questão de cultivar novos ares é fundamental à existência humana. O ser humano, por mais fechado e introspectivo que seja (em alguns casos), sazonalmente tem sede por descobertas e o ato de viajar é uma das formas mais gratificantes que pode espelhar isso. Claro que eu conheci apenas parte da cidade, da janela de um ônibus e fui diretamente a um destino pré-determinado, porém o ato de poder direcionar o seu pensamento (durante o trajeto) a um destino indefinido, apenas fom

Israel Gimpel - Referência na Jovem Pan

Oi, pessoal. Quando a gente acostuma-se com uma referência, assim como pontuei a respeito do Reali Junior (correspondente da Jovem Pan em Paris), e ela se vai, a informação demora um pouco para ser absorvida. Ontem, quando cheguei em casa, recebi a informação de meu pai de que o jornalista Israel Gimpel havia falecido. O Israel era correspondente da Jovem Pan no Rio de Janeiro e tinha como principal momento de aparição durante o programa "Jovem Pan no Mundo da Bola", apresentado pelo Flávio Prado. Com o inconfundível bordão, ele, além de falar dos times de futebol do Rio de Janeiro, também passava informações sobre pontos turísticos, atrações e fazia uma resenha completa do que a cidade maravilhosa oferece. Fará muita falta, realmente. Aqui podemos reviver alguns momentos e comentários sobre o nosso colega de rádio: http://jovempan.uol.com.br/noticias/brasil/2011/09/morre-jornalista-israel-gimpel-icone-da-jovem-pan.html. Até a próxima postagem, pessoal.

A Época da Inocência e Upgrade Profissional

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Oi, pessoal, tudo bem? Bem, ocasionalmente hoje estava ajustando o dial da programação de rádio online, quando me deparei com um vídeo interessante fazendo associação entre o seriado Chips e os conceitos de ética profissional. CHiPs (abreviação de California Highway Patrol) era um seriado policial americano exibido na década de 1980 em nossas matinês na tv. As personagens principais eram dois patrulheiros desse comando, chamados Jon Baker (Larry Wilcox) e Frank Poncherello (Erik Estrada), que, munidos de sua farda de patrulheiros rodoviários, alternavam momentos de drama e comédia, mas sempre prezando pela honestidade e vontade de servir o próximo. A série ganhou diversos adeptos em suas respectivas épocas de infância, tanto que foram oferecidos produtos associados a ela, como o kit completo de uniforme de patrulheiro (que eu tive também). De fato, como o sucesso da série era grande entre as crianças, a empresa de brinquedos Glasslite lançou uma variedade completa de bri

Nero e a "Dança da Manivela"... - Será Possível???

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Boa noite, pessoal! "Deus criou o homem, o homem criou Nero, e Nero criou (?) a "Dança da Manivela(??????)". Bem, sabe-se lá porque, talvez a título de sátira, talvez a título de ser uma música tão "maravilhosa" e viciante, esta música ficou na minha cabeça durante o dia todo de hoje... Talvez a principal justificativa de Nero (último imperador da linhagem de Julio Cesar) ser o imperador que foi, conhecido por seus atos de loucura e por sua juventude impulsiva, seja realmente ter sido criado pelo homem e agraciado na letra desta estupenda música. Com esta energia contagiante e até um interlúdio a fazer inveja a "Ben Hur" (só que em um tempo muito mais condensado), deve ter sido muito inspirado a criar esta modalidade de dança. A paixão de Nero pela arte dramática e pelos espetáculos, unida a um desejo quase infantil de ser famoso e aplaudido, levou-o a atuar como poeta e músico e a participar de corridas de biga. E... a criar a estupend

Agora Ter Livre-Arbítrio Virou Coisa do "Capeta"?

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Bom dia, pessoal! Nada melhor que, em uma manhã fria de domingo, ler e escrever um pouquinho... Meu pai me enviou um artigo da Folha de São Paulo, o qual comenta da possibilidade de tirar do ar a programação mantida pelo Missionário RR Soares no horário nobre da Rede Bandeirantes: o performático e lucrativo "Show da Fé". Como a relação tempo x dinheiro não vem sido bem traduzida em números favoráveis à emissora paulista, cogita-se a possibilidade de encerrar a exibição desta programação a partir do fim do ano. Segundo o mesmo artigo, pesa nesta decisão o fato de RR Soares desembolsar, para manter o seu "Show da Fé", R$ 4 milhões mensais. Eu sou uma pessoa que tem fé, acredita em Deus e até mesmo em alguns princípios relacionados à diferenciação de mundos. Acho que, se um Universo, em que as distâncias são medidas em anos-luz e até mesmo o parâmetro de distância entre a Terra e a Lua (aproximadamente 385 mil quilômetros) é considerado pequeno, não há p

Suddenly I See – De Repente eu Vejo... Imaginação!

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Todos concordam com o poder transformador da música. Que ela muitas vezes pode nos remeter a um filme inesquecível (quase todo mundo consegue, ao ouvir a música tema de “Star Wars”, “Superman II”, identificar estas produções) ou a momentos especiais em nossas vidas, é uma verdade inexorável... Eu sou suspeito, a propósito, ao abordar “Superman II” como uma de minhas trilhas de abertura prediletas porque particularmente gosto do filme. Mas acredito que ela me leve, a cada vez que tenho a oportunidade de assisti-la, a um mundo que dificilmente um ser humano comum conseguirá explorar, ao vivo e a cores: o espaço sideral, a infinitude, o universo. Pois estes três substantivos são diferentes na palavra, mas iguais na distância, porém uniformemente especiais no anseio de conhecer-nos a nós mesmos... E é uma abertura que consegue fusionar singeleza e pujança (graças ao arranjo incrível do maestro John Williams, notório ganhador de Oscars), emocionando até mesmo os mais firmes em seu propó

A Maldição do "Infinity Pré"...

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Olá, pessoal! Bem, antes que se assustem com as fortes palavras acima proferidas, o título foi sugerido por um grande e articulado colega meu de trabalho (em outra empresa), que, por coincidência encontrei na linha de ônibus utilizada para a infindável volta para casa... Infindável porque o trânsito é uma crônica de uma paciência anunciada. Porém, ao mesmo tempo que encontrei um elemento alentador para passar as horas sentado (a companhia do bom e velho Domingos), me vi cercado pela maldição... do "Infinity Pré". Que fique claro aqui o seguinte: não estou nominando esta "maldição" desta forma, por ter particularmente algo contra o plano em questão. Ocorre que esta modalidade saiu naturalmente, em uma brincadeira feita durante nossa conversa, gerada por uma "persona", um "avatar" fora de cogitação... uma moça que ficou, posso lhe garantir, falando ao celular em um tom de voz para todos ouvirem. Causou surpresa tal fato, pois, c

Coração Solitário - "Owner of a Lonely Heart" (Yes) x Glauco

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Olá, pessoal. Bom dia, são 05:15h de domingo e acordei subitamente, após uma hibernação forçada por conta de momentos de decepção passados neste sábado. Em busca de um incentivo, de uma compensação, de uma forma de esquecer determinadas palavras que foram mal aplicadas e horrivelmente ouvidas de minha parte, parti para filosofar sobre a vida, utilizando um dos canais mais inspiradores: a música. Assim como a canção do "Yes", meu momento atual é de um "dono de um coração solitário". Como no início do clipe oficial, é como se eu estivesse caminhando em uma grande metrópole, circundado por centenas de pessoas, mas estivesse totalmente sozinho. De certa forma, existe um paralelismo disso com as caminhadas realizadas nos fins de semana por nossa querida Avenida Paulista. Particularmente, neste sábado (13/08), havia uma motivação, uma esperança extra, atrelada a este hábito meu das caminhadas. Esperava mudar o curso da história, "não sendo mais dono de um co

Quando o "Fanatismo" é Criativo

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Olá, pessoal! Espero que todos estejam bem. Hoje, nas cerca de 3 horas que percorri para chegar até em casa, fiquei pensando em maneiras criativas de incrementar o conteúdo deste blog (afinal, não tenho muitos atrativos a não ser pequenas crônicas e comentários sobre fatos da vida e do mundo das notícias). Pensei em criar uma seção intitulada "tradução da semana", bem aos moldes das rádios FM espalhadas pelo país, fazendo um comentário crítico da letra da música em questão com algum fato associado à minha vida. Bem, eu gosto de futebol e isso não me torna mais ou menos violento do que qualquer pessoa, pois eu sei bem a medida entre a paixão por um clube e o senso de civilidade. E justamente nesta linha é que quero escrever um pouco a respeito. A manifestação inteligente dentro do mundo do futebol deveria sempre ser a tônica entre as torcidas, porém isso normalmente é raro dentro de um meio onde há uma rivalidade que exacerba as fronteiras do bom senso. Vimos recen

Cidade Alerta x Brasil Urgente

Olá, pessoal. Enfatizei demais ultimamente o elemento futebol nas minhas postagens e me aproprio deste fenômeno brasileiro para fazer uma associação à troca efêmera de emissoras do apresentador José Luiz Datena. Foi um jogo que tivemos diversas viradas e, se pudermos afirmar o resultado para os "cofres" do Datena, "de virada é mais gostoso". Vejam só o porquê, nas sucintas linhas abaixo: A sua saída da Record custou para a emissora R$ 15 milhões, valor da dívida perdoada pela multa da rescisão do contrato em 2002. Voltando para a Band, terá perdoada a dívida de R$ 6 milhões da última rescisão. A emissora ainda assumirá o débito de R$ 5 milhões deixados quando saiu da Rede TV! Também em 2002. Ou seja: Datena deixou de dever nada menos do que R$ 26 milhões. Foi um autêntico gol de placa do Datena, não acham? Até a próxima postagem, pessoal.

Ilha das Flores - Jorge Furtado (Pequena Reflexão)

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Olá, pessoal... Será que realmente temos o "teleencéfalo inteligente" e utilizamos o "polegar opositor" de uma maneira adequada, em nossos atos? Bom, uma pista bastante emblemática a respeito disso é dada, de forma dinâmica, quase que sufocante, mas também (e principalmente) contundente, no documentário "Ilha das Flores", de Jorge Furtado. Quando eu era pequeno, assisti este documentário para um trabalho escolar, que não me recordo agora. O que me fez retomá-lo foi a peça "Homens de Papel", de Plínio Marcos, encenada no Teatro Macunaíma em São Paulo, a qual tive oportunidade de assistir há questão de dois meses, mais ou menos. O filme já passa toda a mensagem necessária por si só e apenas comento, brevemente, de que realmente somos literais "homens de papel", quando sobrepujamos a nossa ganância por dinheiro em detrimento da qualidade de vida de outras pessoas, semelhantes a nós. O documentário dá uma breve visão e justifica, em poucos

Engano Que Levou à Reflexão - Caso João Hélio Vieites

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Bom dia, pessoal. Nesta manhã fria de domingo aqui em São Paulo, são 08:30h e, após uma ida efêmera ao Supermercado, resolvi escrever este último artigo do mês de julho, com base em um engano de interpretação que cometi, o qual me fez lembrar de um fato trágico ocorrido no Rio de Janeiro há alguns anos. Ontem acompanhei meio que de relance, alguns momentos da partida entre Cruzeiro x Botafogo na TV, onde o placar final foi de 1 x 0 para os alvinegros cariocas. Reparei que na camisa do clube, havia uma inscrição que dizia "João Fortes" e pensei assim: "ótimo, estão retomando a homenagem que fizeram ao João Hélio". Para quem não se recorda ou não sabe, o João Hélio Vieites é o garoto brutalmente assassinado há questão de 4 anos (em 2007), na zona norte do Rio de Janeiro, após o carro onde estavam ele, a mãe e sua irmã, ter sido assaltado, no bairro de Oswaldo Cruz. O Caso João Hélio foi o crime ocorrido na noite de 7 de fevereiro de 2007, quando João Hélio Fernandes V

Recôndito de Solidão: "SuperPapo"

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Olá, pessoal, boa noite. A minha intenção na realidade era fazer uma breve crônica a respeito de nostalgia, traçando um paralelo entre a música "Major Tom" de Peter Schilling, minha tentativa de graduação em 1995 (onde cursei um ano de Jornalismo e parei, grande arrependimento) e até mesmo um ícone dos anos 1980 e parte dos 1990: a fita cassete. Sim, porque nas ocasiões onde me deixava fluir pelas notas musicais, munido de meu prosaico Walkman (e isto existe ainda hoje? Sim, eu tenho um guardado, resistente, herói da resistência aqui em casa) e a não mais incrível e utilíssima fita cassete, além de escutar exaustivamente os Mamonas Assassinas, tinha uma fita de dance music que incluía esta canção. Como morava no interior, longe de minha mãe e minha irmã, o melhor remédio para as saudades era a lembrança e esta podia ser fomentada livremente por meio de algumas referências: dentre elas as canções que mexiam com as emoções . Apesar de estar realmente desenvolvendo algumas linha

"Fair(?)" Play - Falta

Olá, pessoal. Definitivamente, o mundo não é mais o mesmo e as imagens que se sucedem ao redor do planeta, são auto-explicativas quanto à capacidade de nós, seres humanos, perdermos todo o rincão de humanidade e fraternidade outrora existente. Dentro de um dos eventos culturais mais difundidos na cultura brasileira, que é o futebol, presenciamos na data de hoje, um exemplo terrível de prática anti-desportiva, muito possivelmente motivado por uma mistura entre descontrole emocional, necessidade de auto-afirmação à la "macho man" e falta de comando e preparo psicológico prévio para encarar uma competição, mesmo sendo ela de menor expressão. Estamos falando do goleiro Gustavo, do Sport Recife que, covardemente desferiu uma chamada "voadora" em seu colega de profissão, o jogador Elivélton, do Vasco da Gama, atingindo em cheio a coluna cervical do garoto, que teve que sair as pressas do campo de jogo, de ambulância. http://www.youtube.com/watch?v=cXRb0_rMc74 Costumávamos

Norge (Noruega): Há Algo de Podre no Reino da... Noruega? e Amy Winehouse

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Por conta de uma resenha poética composta por uma amiga (que li com atenção e por olhos críticos, tais como ela própria pediu), refleti a respeito da situação coincidente, porém até mesmo previsível, do desaparecimento precoce de diversos talentos musicais e artísticos, em sua plena juventude, seja por quais motivos forem. Mas, a exemplo dela, Janis Joplin, Jimi Hendrix e Jim Morrison, já estavam elencados na crônica de uma morte anunciada, por conta desta chaga terrível e desta combinação igualmente mortal de drogas e álcool em excesso. Me lembro quando também, especificamente no meu caso, fã de uma banda australiana chamada INXS, acompanhei a história do Michael Hutchence (vocal e líder da banda), o qual foi encontrado morto em 1997 em um quarto de hotel em Sydney. Neste caso, a causa da morte foi o duro processo amoroso que teve com uma apresentadora chamada Paula Yates, a qual também não conseguiu absorver adequadamente a morte dele, vindo a suicidar-se cerca de 3 anos depois, deix