Ordinary Man

Essa postagem tentará falar de um pouco de crença, mas também conterá elementos de desesperança, raiva e inquietação a respeito de algo meramente atitudinal. Da foto abaixo, qual o primeiro elemento que você consegue depreender? Talvez vergonha? Insegurança? Medo?  Para mim (e desculpe ser tão incisivo), é a face mais visível da falta de empatia ou então, migrando esta análise para o mundo lúdico (até para tentar falar a respeito de forma eufemística), talvez estejamos retratando jovens que acabaram de chegar de uma viagem "divertida" tendo como destino o corpo humano, por um roteiro parecido do filme "Viagem Insólita (1987)"... Sim, essa é a parte da crença que que gostaria que fosse a verdadeira.  Para quem não conhece o filme, o mote dele diz respeito a um piloto da marinha americana. Ele participa de uma experiência científica, é miniaturizado e deveria (!) ser injetado no organismo de um coelho para estudar os efeitos de algumas técnicas cirúrgicas. Porém, por

Seres humanos... Sim, somos nós e habitamos o Planeta Terra, planeta azul. Cada qual tem o seu conjunto de valores, desejos, referências e noção espacial. Evidentemente que, garantida a sua liberdade de se expressar (sem extrapolar o limite do razoável e sem prejudicar o seu semelhante), as opiniões têm todo o direito de seguir por uma via livre de divulgação e as redes sociais, desde o seu advento, contribuem e muito para esta disseminação..  Mas porque existe tanta rivalidade?  Talvez porque falte um pouco de visão holística no momento de analisar e estudar a situação da pandemia, tal qual a vivemos hoje. A visão holística consiste em considerar um contexto global de análise do fato, não se atendo à determinadas "preferências" ou segmentações políticas por exemplo. Estas crenças limitantes, para determinados nichos, acabam tornando-se a versão/verdade absoluta, desconsiderando outros pontos de análise, por mais lógicos e fundamentados que sejam.  Como diz um dos versos dest

Completamos mais de um ano de pandemia e, mais do que o vírus em si, parece que nosso habitat, país, atitudes, juventude, comportamento, esperança, generosidade e demais predicados é que realmente entraram em uma espécie de "lockdown" definitivo, tamanha a profusão de notícias negativamente surpreendentes que vivenciamos, fruto da mais completa falta de cidadania e consciência quanto ao papel de cada um de nós, indivíduos, no esforço de salvar este país, diariamente castigado em sua vastidão territorial... O Brasil é um paciente contaminado, de mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, metaforicamente falando, perdendo "peso" (milhares de mortes diárias, com desemprego e fome por parte de uma grande parcela de sua população), mantido vivo por uma espécie de "respirador" bastante precário (auxílio emergencial, decretos restritivos do direito de ir e vir, cada qual customizado à cidade ou Estado que o instituiu), mas que ainda poderia vir a ter alta, por