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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Mais Um Ano Sem Natal - (Reportagem da Folha de S. Paulo de 10/12/2011)

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Olá, pessoal. Reproduzo aqui uma matéria do jornal Folha de São Paulo, de hoje, sábado, 10/12/2011, a qual diz respeito à morte do Sr. Vaderli Gonçalves, de 45 anos, atropelado por um adolescente de 14 anos, que pegou um carro em alta velocidade e infelizmente cometeu diversas atrocidades pelas ruas do Campo Limpo, bairro da Zona Sul de São Paulo. Parecem cenas de uma crônica de uma tragégia anunciada, nesta cidade tão grandiosa em seus números e tão pujante em sua economia, mas cada vez menos segura para se viver. Espero que possamos refletir um pouco a partir desta leitura, pois a vida de uma família pode ser severamente comprometida por conta da omissão de outra... Segue abaixo a íntegra da reportagem do jornal Folha de São Paulo, de 10/12/2011, caderno Cotidiano 2, por Rogério Pagnan. Mais Um ano Sem Natal Nesta semana, um garoto de 14 anos atropelou e matou o desempregado Vaderli Gonçalves, 45; matou também o sonho de uma família de unir-se novamente "Hoje, faz 12 anos e um d

Quando o Bicho Tem a Grandeza Maior que o Homem "Besta Fera"

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Olá, pessoal. Já comentei aqui, em postagens anteriores, a respeito da personagem do filme de Werner Herzog, chamado Kaspar Hauser, uma criança que foi privada do convívio na sociedade por muito tempo e que não conseguia discernir, por conta do aprisionamento a que foi submetido durante boa parte da sua infância. Kaspar Hauser recebeu o apelido de "besta fera" por alguns críticos. Quis pegar este mote para desenvolver um raciocínio em cima de um fato lamentável que ocorreu nesta semana: o cãozinho Titã, de quatro meses, que foi enterrado vivo em Novo Horizonte (interior de São Paulo) e foi resgatado vivo após 12 horas nesta condição. Estamos acostumados, dentro de nosso linguajar cotidiano, de associar condutas, opções sexuais e até mesmo condição física desfavorecida a nomes de determinados animais. Ou seja, em utilizar os seus nomes de uma forma pejorativa e depreciativa. Sabemos exatamente no que implica a expressão "baleia" (aos obesos), "cobra" (a uma