Recôndito de Solidão: "SuperPapo"

Olá, pessoal, boa noite.


A minha intenção na realidade era fazer uma breve crônica a respeito de nostalgia, traçando um paralelo entre a música "Major Tom" de Peter Schilling, minha tentativa de graduação em 1995 (onde cursei um ano de Jornalismo e parei, grande arrependimento) e até mesmo um ícone dos anos 1980 e parte dos 1990: a fita cassete.




Sim, porque nas ocasiões onde me deixava fluir pelas notas musicais, munido de meu prosaico Walkman (e isto existe ainda hoje? Sim, eu tenho um guardado, resistente, herói da resistência aqui em casa) e a não mais incrível e utilíssima fita cassete, além de escutar exaustivamente os Mamonas Assassinas, tinha uma fita de dance music que incluía esta canção.


Como morava no interior, longe de minha mãe e minha irmã, o melhor remédio para as saudades era a lembrança e esta podia ser fomentada livremente por meio de algumas referências: dentre elas as canções que mexiam com as emoções
.

Apesar de estar realmente desenvolvendo algumas linhas a respeito de "Major Tom", acabei modificando o foco desta crônica para um outro lado da solidão que é o despertar no meio da madrugada e fixar os olhos na programação do "Super Papo".


Vale dizer também que quis falar sobre este tema porque, ao acessar o Facebook hoje, vejo, em tom jocoso, um convite para um churrasco com o ator deste quadro, chamado Luis Sandei.




Há realmente momentos de dificuldade para lidarmos com nossas carências interiores e mais ainda para sairmos da chamada rotina e da solidão, mesmo rodeados de muita gente. O próprio tom introdutório lamurioso do comercial do SuperPapo já diz tudo isso: "os meus únicos amigos, o pessoal do escritório. Mas lá é, casa um na sua..."


O vídeo é um convite à introspecção e reflexão sobre atos necessários para modificar o perfil tímido e retraído, que impede de encontrar uma "alma gêmea" para a sua vida. A questão é saber o quanto de efetividade este serviço pode realmente ter, porque a proposta dele ("mudar a rotina de sua vida") não é tão simples quanto parece. O quanto de certeza podemos ter de que "tem alguém esperando por você", conforme propala o comercial?




Se o investimento pesado na esperança de encontrar um alguém vale a pena (já que o número do SuperPapo parece ser de um interurbano para Curitiba (41), não sei. Mas, parafraseando e fazendo um trocadilho com o ditado popular, "só pagando pra ver".


Para terminar, curta (ou ria), com o clipe do SuperPapo:




Valeu e até a próxima postagem, pessoal!

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