A Maldição do "Infinity Pré"...
Olá, pessoal!
Bem, antes que se assustem com as fortes palavras acima proferidas, o título foi sugerido por um grande e articulado colega meu de trabalho (em outra empresa), que, por coincidência encontrei na linha de ônibus utilizada para a infindável volta para casa...
Infindável porque o trânsito é uma crônica de uma paciência anunciada. Porém, ao mesmo tempo que encontrei um elemento alentador para passar as horas sentado (a companhia do bom e velho Domingos), me vi cercado pela maldição... do "Infinity Pré".
Que fique claro aqui o seguinte: não estou nominando esta "maldição" desta forma, por ter particularmente algo contra o plano em questão. Ocorre que esta modalidade saiu naturalmente, em uma brincadeira feita durante nossa conversa, gerada por uma "persona", um "avatar" fora de cogitação... uma moça que ficou, posso lhe garantir, falando ao celular em um tom de voz para todos ouvirem.
Causou surpresa tal fato, pois, com a multiplicidade de funções dos aparelhos modernos (eles só faltam fazer chover...), o verbo "falar" acaba sendo um dos menos esperados em termos de interação com o notável aparelho. Porém, somando o trãnsito massacrante, as freadas à la DJ com você sendo sacudido prá frente, prá trás (bem alinhado à "dança da manivela", eu vou perguntar prá ela, meu amor...)
Por conta deste inconveniente de termos que ouvir histórias de vida, histórias picantes, termos chulos, oscilações de sintonia de voz desde o agudo irritante ao grave perturbador, lembrei que há muito bempo algum articulista de Veja São Paulo escreveu a respeito deste poder intimidador do aparelhinho chamado telefone celular, utilizando o termo "evasão de privacidade".
Tentando resgatar esta crônica, muito inteligente à época, apelei para o bom e velho Google. Nâo encontrei exatamente o meu alvo, mas, na "geléia geral" de referências disponíveis, selecionei um texto interessante, que vale a pena ser apreciado e utiliza também este termo para criticar o bombardeio dos celulares em nossa vida hodierna.
Este é o link: http://www.recantodasletras.com.br/redacoes/2247781
Ao menos, consegui extrair algo de bom nesta situação: as histórias relatadas pela nossa maestrina das ondas de rádio, oscilaram tanto do absurdo à tragicomédia, que as gargalhadas não puderam ser evitadas por mim e pelo meu amigo.
A propósito, deixe-me terminar esta crônica porque o meu celular "Dual Chip" está tocando as DUAS LINHAS ao mesmo tempo... é brincadeira!
Até a próxima postagem, pessoal!
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