Entendendo um Pouco Sobre Tomada de Decisões - Análise Pós-Curso (Fundação Bradesco)

Parece realmente difícil pensar em momentos sem pensamentos de nossa parte. Constantemente, seja para analisar situações, nos posicionar perante elas ou simplesmente conseguir elaborar um relato, eles são extremamente necessários. 

A questão é saber, a partir da percepção das situações existentes dentro do espectro humano, como transformar as percepções ligadas a elas em decisões assertivas e eficazes, além de adequadas dentro de um conjunto de regras de convívio e de aspectos legais formalizados. 

Sim, pois nem sempre a intuição e a percepção têm total fundamento. Elas podem estar distorcidas e não damos conta disso. Mas uma grande reflexão apresentada neste outro treinamento disponibilizado pela Fundação Bradesco, consiste em conseguir diferenciar quando o processamento cerebral deve seguir o caminho do chamado processamento elaborado ou do processamento automático. 

O segundo tipo, de uma forma geral ocorre em situações ligadas ao cotidiano, existentes ao longo da história para prover a sobrevivência da espécie. E no mundo contemporâneo é importante para nos dar autonomia em tarefas importantes do dia-a-dia. Um exemplo emblemático disso é o ato de dirigir. Embora tenha requerido um aprendizado prévio quanto ao funcionamento do veículo, de sinalização, conceitos de direção e civilidade, o ato em si, posteriormente a isso (quando estamos habilitados para fazê-lo), não requer um campo de análise elaborado: adentramos ao veículo, verificamos alguns aspectos básicos (afivelar o cinto de segurança, ajeitar retrovisor) em algumas oportunidades, mas ligamos o motor e conduzimos sem dificuldades. 

Porém, no caso do elaborado, e navegando no espectro da direção, devemos nos afastar de um impulso muitas vezes motivado por pessoas que nos circundam, do ato de beber antes de dirigir. Esta decisão, mesmo tendo elementos óbvios das potenciais situações de estresse e risco que pode causar, tenta às vezes ser amenizada por fatos que não são verdadeiros, como por exemplo, o baixo consumo e a pequena distância a percorrer. Estes dois argumentos pode vir a ser apresentados como isenção de risco ao volante, mas mesmo uma "ínfima" lata de cerveja (para alguns) prejudica a nossa acuidade visual, sendo que dos sentidos ativos ao dirigir, 90% das ações são ligadas à visão. 

Estes e outros conceitos estão presentes neste curso da Fundação Bradesco ("Tomada de Decisões"), para quem tiver interesse em fazê-lo. 

Link pela Escola Virtual: https://www.ev.org.br/.

Boa semana a todos!


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