Natal... Perda de Calorias e Ganho de Calor Humano

Olá, pessoal...

Devo confessar que sempre fui um tanto quanto arredio no que tange à época do Natal, já pelo meu tímido comportamento tímido e introspectivo, mas também pelo hábito de ter uma passagem bastante discreta e simples, por uma opção própria.
 
Apesar de fechado, não sou propriamente um brucutu como os Irmãos Rocha da Corrida Maluca...
 

Posso sim, viver em sociedade e me sentir feliz assim.

Brincadeiras à parte, estive aqui analisando uma oportunidade diferente de passar o Natal, um tanto quanto frenética, regada a muita gente, a criançada para todo o lado, mas principalmente, ao lado de alguém que me é muito especial e que oferece, já há alguns meses, um leque de oportunidades de renovar a minha felicidade e esperança em saber que o companheirismo e o amor existem de fato, da forma mais autêntica e verdadeira possíveis.
 

Não é à toa que os autênticos sorrisos, como os que estão acima, surgem, na forma de atestar que todo aquele conjunto de situações citadas no parágrafo anterior, tiveram seu ponto-chave na grande felicidade e privilégio de poder dividir este momento ao lado de quem se ama.
 
A gente percebe, à medida que o tempo passa e vamos aparando as arestas, corrigindo os acidentes de percurso, calibrando o motor (rs), que o fluxo de ideias criativas vai se aflorando e contribui para a constituição de um momento muito especial de Natal, o qual posso dizer que vivi também quando pude bancar um "papai noel atípico", entregando presentes para toda a galerinha que estava lá, nos fazendo perder muitas calorias (rs), mas ao mesmo tempo, ganhar demonstrações inquestionáveis de carinho quando, da forma mais espontânea possível, éramos surpreendidos por sorrisos, abraços, risos e beijos desta criançada...
 
Vou falar a vocês o porquê dei uma de Papai Noel... e porquê de atípico!
 
Bom, reza a lenda que o Papai Noel mora no Círculo Polar Ártico, lá na Finlândia, numa província chamada Lapônia. Acredita que há até um time de futebol fazendo associação ao nosso bom velhinho? Pois é: lá em Rovaniemi, temos o F.C. Santa Claus, fundado em 1993.
 
 
Pois é, eu posso assegurar que não vim de lá, e como perceberam na foto, na noite de Natal não estava vestido de vermelho e com barba: estava mesmo é de preto. Mas, à exemplo dele, esta mesma pessoa especial me brindou com a linda ideia da gente brincar um pouco de ser autênticos papais noéis, e, à custa de muita batida de pernas, fomos atrás dos presentes da galerinha... Depois de muita caminhada e calorias a menos (agradeço por este lado), completamos esta expedição e reunimos os presentes necessários para todos os pequenos contidos em nossa cartinha mental...
 

E o resultado disso tudo é que perdi muitas calorias, afinal estava em um processo de cura de uma forte febre dos últimos dias, onde, por conta dela, suei frio (e quente também!!!), mas, ao mesmo tempo, pude perceber diversos gestos de calor humano e felicidade espontânea, como o reproduzido na foto abaixo, onde a alegria de todos os pequenos estava começando a surgir...
 

Tudo isso nos faz, é claro, pensar no balanço de nossa vida durante o ano e aqui, matutando um pouquinho a respeito dos altos e baixos de 2013, pensei nos seguintes versos...
 
"E depois de toda a violência e discussão
Há apenas uma canção em todo problema e conflito
Você faz o andar, você faz o andar da vida.
Hum, você faz o andar da vida"
 
Extraídos da magnífica música do Dire Straits ("Walk of Life").
 
A "canção" a que o verso se refere, nada mais é do que a possibilidade nossa, como seres humanos, de nos regenerarmos, de sermos generosos, amorosos e humanos na acepção mais fraternal da palavra, um para com os outros, mesmo tendo passado por momentos de conflito, de discordância. Pois o verdadeiro "andar da vida" só é possível a partir da harmonia de um para com o outro.
 
Para vocês acompanharem...
 
 
E dançarem...
 
 
Como creio que esta seja a última postagem do Blog em 2013, deixo aqui a minha mensagem de Feliz Ano Novo a todos e a palavra acreditar como tônica para 2014. Eu, que não acreditava em reencontrar a felicidade, pude tê-la, ao vivo e em cores, neste Natal.
 
Até mais, pessoal!
 
 
 
 

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