Martin Luther King Jr. - "I Have a Dream" - Será Este Um Sonho Possível?

Bom dia, pessoal.
 
No dia 28 de agosto próximo, serão comemorados 50 anos do célebre discurso de Martin Luther King Jr. pregando igualdade entre raças. Em Washington, capital dos EUA, esteve em curso uma marcha neste sentido, reivindicando paridade de direitos entre brancos e negros, principalmente. Nos dias de hoje, ainda permanece esta disparidade, a ponto de termos a renda média de um cidadão branco americano, duas vezes maior que a de um cidadão negro.  
 
 
King dizia: "Eu tenho um sonho. De que um dia meus filhos irão viver em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, e sim pelo caráter."
 
De fato, não apenas na África do Sul, onde Nelson Mandela combatia o Apartheid (regime de segregação racial dos brancos sobre os negros), mas também nos EUA, atitudes absurdas de separação forçada das raças acontecia, a ponto de termos fatos registrados ao longo da história, derivados do combate a esta prática corrente.
 
Dentre eles, ficou célebre a atitude de Rosa Parks (veja foto abaixo), uma costureira negra que em 1955, recusou-se a sair de seu lugar em um ônibus urbano, após ter sido exigido a ela (por parte de um homem branco) este assento. Por conta disso, Rosa foi presa e multada em US$ 14.
 

Tendo ciência disso, King promoveu um boicote de cerca de 380 dias ao sistema de transporte da cidade de Montgomery, Alabama.
 
Rosa foi admoestada porque sentou-se na chamada "zona de risco" dos ônibus urbanos. Trata-se de um conjunto de fileiras, as quais, por força da lei, podiam ser ocupadas por negros, mas se houvesse a chegada de um cidadão branco, os primeiros eram obrigados a sair dos lugares, sob risco de punição.
 
Posteriormente ao fato, ela declarou o seguinte: "A verdadeira razão de eu não ter cedido o meu banco no ônibus foi porque eu senti que tinha o direito de ser tratada como qualquer outro passageiro. Aguentamos aquele tratamento por muito tempo."
 
Tratamento a ponto de discriminar bebedouros para brancos e para negros ("colored", como na imagem)...
 

No cinema recente, o filme "Escritores da Liberdade" reproduziu, pela relação professor x aluno, uma faceta interessante de análise quanto à questão do preconceito, colocando em xeque a dificuldade de convivência entre colegas de diferentes origens (negra, branca e asiática) e a capacidade de aglutiná-los em torno de um objetivo comum: transformação pessoal, tornando-os cidadãos do mundo.


Tendo fragmentos da fala de King, a música-tema do filme fala da construção de um sonho possível, de encontro de uma maneira melhor e harmônica de se viver...
 
 
E, para finalizar, abaixo reproduzo o discurso de King, que mobilizou multidões naquele 28 de agosto de 1963...


Até a próxima postagem, pessoal!

 
 
 
 
 

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