Repositório Infindável de Felicidade - Serginho, Lucas, Ana Júlia...

Bom dia a todos. 

Hoje resolvi escrever sobre o meus querido sobrinho Serginho. Um pequeno (fez 1 ano há pouco tempo) com uma capacidade infindável de transpirar felicidade e com uma luz espiritual muito grande, sinônimo de felicidade por onde passa.

Para quem não trabalha na área voltada ao conhecimento do comportamento humano, notadamente aquele que diz respeito às crianças, fica realmente difícil conseguir decifrar com precisão o que motiva, o que leva um pequeno ser a ter esta capacidade tão ampla de cativar a todos por onde passa. 

O fato prático é que uma das melhores coisas a se vivenciar está na simplicidade expressa por estes pequenos, que não encontram dificuldade em praticamente todos os aspectos da vida. Eles têm um repositório de alegria quase que inesgotável (eu, falando em repositório, olha a influência da Análise de Sistemas por aí...), sendo o melhor remédio para quaisquer conjunto de fatos estressantes que vivemos durante a semana. Ao vê-los, ao brincarmos com eles, renovamos nossa alma e nossa vontade de viver. 

Tenho tido o privilégio, a propósito, de interagir com toda esta pequena galerinha (vide também Lucas, Ana Júlia...) para descobrir que existe sempre esperança de resgatarmos nosso lado criança, jovem, brincalhão, ao menos uma vez por semana. E embarcar neste lado lúdico da vida, onde a maior responsabilidade é... doar alegria às pessoas queridas por nós. 

Como é comum, faço muitas associações entre o que escrevo a o lado musical da vida. E analisando a linha do tempo da vida, escolhi relacionar o tema com a caminhada da vida. Para isso, uso algumas passagens da música do Talking Heads: Road To Nowhere (Estrada ao Incerto), que já começa com um verso interessante para refletirmos...

"Well we know where we're going, but we dont know where we've been"

(Bem, nós sabemos para onde estamos indo, mas não sabemos onde estivemos)

De fato, a gente sabe que a vida tem uma trilha já pré-determinada e esperada. Nascemos, crescemos, nos reproduzimos, envelhecemos... Mas muitas vezes acabamos não sabendo muito bem onde estivemos, porque as recordações de quando éramos bebês ficam muitas vezes restritas nos álbuns, nos vídeos... Felizmente, a tecnologia nos auxilia a compor um histórico de vida para deixarmos às gerações seguintes. 

Quando estamos com as crianças, literalmente embarcamos em mundo muito diferente do nosso usual...

"We're on a road to nowhere, come on inside"
(Estamos em uma rota rumo ao incerto, embarque conosco)

A cada domingo de convivência, descobrimos novas facetas destes pequenos, que nos renovam, e nos apresentam dezenas de surpresas, nos desvinculando deste mundo adulto cheio de compromissos e conhecido pela rotina e falta de tempo... O embarque incerto aqui é o fator da surpresa, da felicidade nos atos simples da vida.

Toda esta coisa aparentemente sem sentido, na realidade tem todo o sentido. Porque a síntese humana é a de (ou deveria ser..) buscar a felicidade plena, como expressam os versos abaixo...

"Come on, come on
No one can see you cry"
(Vamos lá, vamos lá
Ninguém pode te ver chorar)

Felicidade esta igual a de uma festa totalmente caótica e sem sentido, mas que na realidade cumpre a sua finalidade... Divertir! (http://letras.mus.br/rem/33634/traducao.html)

Até a próxima postagem, pessoal!