Deslocamentos Urbanos - De Tamanduateí à Mooca (No Pensamento)

Olá, pessoal...
 
Engraçado como as coisas acontecem no ritmo de coincidência às vezes, não é mesmo? Pois é, nós podemos estar literalmente em um lugar, citar brevemente em uma conversa outro, e no dia seguinte colher uma montanha de referências sobre ele, como que ressaltando que tem muita relação com algo especial que acontece em nossas vidas.
 
Nesta linha, relato a vocês o que aconteceu comigo neste sentido: ontem fui à estação Tamanduateí do metrô/trem, por ter um compromisso especial marcado ali. Foi, de fato, um momento muito agradável na semana tão corrida e atribulada... Quando estava quase retornando deste encontro, citei brevemente, em tom de brincadeira, o bairro da Mooca, aqui em São Paulo, e seu inconfundível sotaque italiano + paulistano, que tanto o caracteriza...
 
 
Pois bem... Hoje, sábado, acordo, um tanto quanto atabalhoado, com uma dor de cabeça a pino (daquelas que até atrapalham até mesmo o seu equilíbrio), e, ao invés de cumprir diretamente as minhas obrigações da manhã deste dia (sacolão, limpeza, etc..), ligo a televisão, zapeio um pouco os canais e zás... encontro o hilário locutor Silvio Luis transmitindo uma partida da Série A2 do Campeonato Paulista entre Juventus x Velo Clube, na tradicionalíssima Rua Javari...
 
 
 
Em alguns momentos da transmissão, ele falava a respeito de um doce chamado cannoli, que seria oferecido ao jogador que marcasse um gol na partida. Infelizmente, o "moleque travesso", apelido do Juventus, perdeu o jogo, mas houve oportunidade do jogador vencedor saborear o doce, de origem italiana, proveniente da Sicília. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cannoli)
 

Pois bem, se a Mooca é querida por muitos de nós paulistanos, principalmente por seus moradores, para mim, particularmente, além de ser protagonista de um final de dia muito agradável, me mostrou mais uma prova do quanto as coisas realizadas com amor e carinho e ao lado de quem gostamos, têm longevidade, pela história do Sr. Antonio Garcia, que vende há 42 anos no estádio Conde Rodolfo Crespi (a Rua Javari), o famoso doce siciliano...
 

Veja abaixo o cotidiano do Sr. Antonio e algumas opiniões dos torcedores do "moleque travesso":


Esse artigo, na forma de crônica à la "ôrra, meu", veio com a inspiração de um momento pessoal extremamente bom que estou vivendo, por encontrar identificação, receptividade e compreensão ao lado de alguém especial. Assim como o Sr. Antonio, que declara com muita felicidade do seu trabalho e da sua união e filhos, espero ter uma longa estrada de felicidade assim...
 
Para terminar, acho que ficou no ar a curiosidade: por que o apelido do Juventus é "moleque travesso" (isso é até cantado no hino do time)

 
No dia 14 de setembro de 1930, um fato marcante entraria para todo sempre na história do Clube Atlético Juventus. Disputando pela primeira vez a elite do futebol profissional, o Garoto - como era conhecido o Juventus - surpreendeu a todos ao vencer a forte equipe corintiana em pleno Parque São Jorge por 2 a 1, gols marcados por Nico e Piola. Nascia ali um fatalismo e um apelido. Surgia a mí­stica do Moleque Travesso, imortalizada nas palavras do inesquecí­vel jornalista esportivo Thomas Mazzoni, que batizou o feito do novato time da Mooca como uma travessura de um moleque que ousou vencer um gigante em seus próprios domí­nios.
 
Eu também, neste aspecto, me considero um "moleque travesso" porque supero grandes gigantes para poder alcançar a minha felicidade...

Até a próxima postagem, pessoal! 
 
 
 

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