Populismo x Liberdade - Declaração de Zaragoza (Gloria Alvarez)

Boa noite, pessoal!
 
Todo ano novo carrega dentro de nosso íntimo uma profusão de reflexões, uma quantidade sem fim de sonhos e vontades de concretizar determinados objetivos, muitos deles vinculados à qualidade de vida que julgamos ser a ideal.
 
Mas, globalmente falando, acredito que para o homem não há um desejo maior, mais amplamente almejado, do que a palavra LIBERDADE, esta qual eu abordei justamente no meu primeiro post do Facebook, dando boas vindas a 2016.
 
A liberdade nos proporciona demonstrar que cada homem (aqui no sentido de ser humano) carrega dentro de si um desejo inquebrantável de ser o que realmente deseja ser. O caráter que não pode ser destituído de si próprio de ter sua individualidade respeitada, ter seu espaço preservado...
 
Isso é bastante característico quando, em tempos festivos de fim de ano, circulamos em um ambiente público, aberto a todos tipos físicos, como a praia, por exemplo. Nela, pouco importa a concepção, origem ou orientação de cada pessoa: o mais importante é que a amplitude do espaço disponível proporciona a nós sonharmos em sermos desbravadores, como um grande comandante que orienta todas as suas naus em torno de uma direção, tendo o mar aberto, o ar puro pela frente como uma recompensa da natureza.
 
Mas, infelizmente (e isso acentuado aqui na América do Sul em determinados países), a liberdade encontra um contraponto por uma palavra que é bem praticada por estas terras: o populismo. O populismo utiliza-se de um líder que muitas vezes combate o imperialismo americano (como único inimigo do desenvolvimento do país), adicionado da necessidade premente de um povo em sobreviver, como uma enorme massa de manobra de perpetuação de poder de elementos como Maduro (Venezuela) e Morales (Bolívia), transferindo a responsabilidade das mortes em conflitos locais aos elementos sombrios da oposição, que pouco consegue espaço efetivo de participação na esfera das sociedades locais, graças à manipulação dos sistemas eleitoral e judiciário.
 
Neste sentido, navegando aqui e acolá pelas redes sociais, foi com muita felicidade e surpresa que encontrei o discurso da cientista política Gloria Alvarez (acredito que ela seja guatemalteca), falando justamente a respeito destas duas palavras (liberdade x populismo), com uma grande bagagem de conhecimento.
 
Vale a pena, como um abre-alas reflexivo de 2016, onde nós todos desejamos alcançar a plenitude criativa, a liberdade, saúde e auto suficiência financeira, além da felicidade, lermos e assistirmos aos vídeos dela, os quais, ajudam a desmistificar por exemplo, que a corrupção pode estar concentrada somente na esquerda ou na direita, algo que, principalmente na última eleição presidencial, rendeu discussões acaloradas entre pessoas que seguiam estas duas filosofias políticas (cada qual a seu lado), mas que caíram na realidade em saber que, no jogo do poder, o que mais vale é a manutenção dele e as pessoas com suas respectivas necessidades que sejam deixadas de lado e somente tenham alguma importância na hora do voto.
 
Deixo abaixo três links que recomendo muito assistir e ler...
 
http://www.institutochamberlain.org/modules.php?name=News&op=show&nid=226 - transcrição do discurso da Gloria Alvarez durante a Declaração de Zaragoza (2014).
 
Entrevista ao programa Roda Viva:  https://www.youtube.com/watch?v=8EswUD6JSzk
 
Declaração de Zaragoza: https://www.youtube.com/watch?v=8rLhmRMRNOw 
 
Que já comecemos a refletir, pois eleições vêm por aí.
 
Até a próxima postagem, pessoal!
 
 
 
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Nero e a "Dança da Manivela"... - Será Possível???

São Paulo - 460 Anos - Fatos e Curiosidades - Feliz Aniversário!!!

Plásticos, Vidros, Químicos - Crônica de uma Abordagem Inusitada dos Elementos Inanimados...