Pequenas Reflexões Regadas a Canções - 2015 Indo Embora...

Mais um ano se passou... estou ficando velho, mas nem tanto acabado, como diz a música. Na realidade, mais velho, mais cansado, porém ainda impelido de esperança e fé na humanidade. Que ela, em 2016, mude um pouco mais a sua postura, que ela preze mais pelo respeito e pela compreensão mútua, bem como pelo amor a seu semelhante.

Carregamos em 2015, o chamado "parece, mas não é". Vinculamos parte de nossa esperança mais uma vez na política, que parecia soprar um vento de mudança, mas mais uma vez nos decepcionou com "espetáculos" cada vez mais deprimentes, onde o que mais interessa é o chamado "toma lá dá cá", em sua previsível troca de favores, em busca de fatias generosas de orçamentos, ministérios e também visibilidade política. Enquanto isso, a população sofre com altas taxas de desemprego, queda vergonhosa do PIB e, para arrebatar (e fechar o ano com "chave de ouro reversa") conseguimos a proeza de sermos ultrapassados pelo Sri Lanka no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)...

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/12/por-que-o-brasil-foi-ultrapassado-por-sri-lanka-em-ranking-do-pnud-4930555.html

Na realidade esta pequena reflexão sobre a mesmice dos desígnios de nossa nação foi motivada ao ouvir um pouco de Oasis, na canção "Stand by Me", que tem uma condução de roteiro bastante interessante, no que tange às possibilidades de observarmos uma cena naquilo que ela PARECE ser, e depois vermos uma espécie de anti-clímax naquilo que ela literalmente É...

Parece muito com a nossa classe política, não é mesmo? Parece na realidade com a humanidade como um todo, onde há muitas pessoas que são verdadeiros lobos em pele de cordeiro e que, motivadas pela ganância e poder desenfreados, não poupam esforços para levar vantagem em tudo, mesmo que para isso utilizem de meios excusos para tal... E mesmo que para isso se fechem numa bolha, numa espécie de escudo de força, onde o povo brasileiro fica do lado desprotegido.

Como diz o refrão da música, "fique comigo... ninguém sabe que rumo as coisas vão tomar". Só conseguimos saber realmente se juntamos nossos esforços, talento, dedicação e qualidade com as pessoas certas, não com a classe política quase que totalmente contaminada pela megalomania.

Até a próxima postagem, pessoal. .