A Humanidade Morreu Na Praia...

Boa noite a todos...

A foto por si só já diria muita coisa, afinal "uma imagem vale por mil palavras", mas não pude ficar impassível a esta verdadeira crise de valores que a nossa humanidade vem vivendo, dia após dia. Onde muitos têm tão pouco e sonham com tão pouco e poucos têm muito e se locupletam de ter cada vez mais, seja de qual forma for...
Ademais, o "homo sapiens" tem esta estranha mania de diferenciar as pessoas pela sua origem e com isso promover guerras e conflitos étnicos idiotas em nome da busca de uma supremacia mais idiota ainda, afinal, todos os homens deveriam ser iguais perante a lei, sem distinção, não é mesmo?
No caso deste garotinho, de origem Síria, cujo corpo foi parar inerte numa praia do litoral da Turquia, trata-se de mais um na contabilidade de cerca de 220 mil mortos deste país, avassalado desde idos de 2011 por uma Guerra Civil, rechaçada fortemente pelo governo de Bashar al-Assad, não importando a que custo seja. 


Por diversas fronteiras da Europa, incluindo Hungria, Sérvia, Grécia, Turquia e Itália, os refugiados vêm se aglomerando, buscando fugir destes conflitos ocorridos no Oriente Médio e na África. Espremem-se em barcos com precárias condições de higiene e navegabilidade, desembolsando cerca de R$ 10 mil por pessoa transportada, na esperança de chegar ao Velho Continente, sendo acolhidas e salvas.  
Talvez estes conflitos estendam-se eternamente, afinal, aparte os "direitos humanos" que a ONU tanto persegue como ideal, no fundo existe uma corrida armamentista a qual, para o bem de seu fomento de lucratividade, não se importa tanto que eles cessem. 


Em dezembro de 2013, o distinto senhor abaixo, chamado Mikhail Kalashnikov faleceu aos 94 anos de idade. 


A arma que ele empunha em suas mãos é o temível rifle Kalashnikov, que alcançou a impressionante venda de 100 milhões de unidades ao redor do mundo, promovendo dezenas de guerras e milhares de mortes por todo o planeta. Foi condecorado em 2009 com a medalha de herói da Federação Russa, maior título honorário do país. 
Disse ele em determinada ocasião: “Sou orgulhoso de minha invenção, mas triste por seu uso por terroristas. Eu preferia ter inventado uma máquina que as pessoas pudessem usar e que ajudasse fazendeiros em seu trabalho – um cortador de grama, por exemplo.”
Quiçá a mente humana pudesse sempre voltar a sua inventividade para o bem do próximo... Evitaria tragédias. Mas mesmo sabendo que determinados inventos têm o seu direcionamento para o mal, insistem em concebê-los...
A humanidade hoje morreu... na praia. 
Até a próxima postagem, pessoal!

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