Refinaria de Emoções...
Pois é, pessoal... foi dado um intervalo de alguns dias entre a última postagem e esta de hoje, mas garanto a vocês que não sumirei. No atual estágio de coisas, estava confabulando com minha mente sobre como dar um gás à minha "refinaria de emoções". Afinal, o estado de espírito auxilia a melhorar nossa imunidade. Então, vamos lá...
A palavra-chave de hoje é nostalgia. E daí, dentro das melhores lembranças de nossa infância vem os icônicos filmes do cinema dos anos 1980. Na temática ligada à filmes musicais, três vêm como referência obrigatória à formação de críticos da sétima arte: "Fama" (1980), "Footloose" (1984) e o que irei abordar agora: "Flashdance" (1983).
Todos nós cultivamos sonhos, metas e objetivos. Alguns um tanto quanto utópicos e alusivos realmente à infância (quem de nós, quando pequenos, não falou categoricamente aos nossos pais que gostaria de ser bombeiro, policial, médico, por boas referências que estes profissionais passam à sociedade?), outros que tomam força à medida que passamos de fase da vida, principalmente às portas da adolescência...
No caso de "Flashdance", o sonho de uma jovem operária é migrar deste ambiente duro, aparentemente insensível e fisicamente difícil de lidar, para o universo da sensibilidade, da fluidez musical, do plasticamente belo de se ver. Neste sentido, um "meio-termo" entre estes dois espectros é representado pela boate onde ela trabalha esporadicamente, porque consegue, mesmo sob alguns obstáculos constrangedores, manifestar sua veia artística em performances onde é acionada.
Muitas pessoas têm uma certa ojeriza por filmes musicais, mas "Flahdance" na realidade não é do tipo "Amor, Sublime, Amor", que mescla cenas convencionais com números musicais. No caso, centra sua temática na busca pelo objetivo artístico de uma personagem, mas, a exemplo de diversas outras obras cinematográficas, as músicas-tema tornam-se tão ou até mais importantes do que o filme em si.
Então foi isso mesmo... na minha "refinaria de emoções", fui abastecer meu veículo sentimental em um dos créditos finais mais bacanas que considero na história do cinema. Com vocês (e acredito que pela estrada que o filme já percorreu, sem "spoiler"), os créditos finais de "Flashdance" (a propósito, pode reparar nas salas de cinema que raramente os espectadores permanecem em suas cadeiras para acompanhar os créditos).
Até a próxima postagem, pessoal!
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