Suddenly I See – De Repente eu Vejo... Imaginação!

Todos concordam com o poder transformador da música. Que ela muitas vezes pode nos remeter a um filme inesquecível (quase todo mundo consegue, ao ouvir a música tema de “Star Wars”, “Superman II”, identificar estas produções) ou a momentos especiais em nossas vidas, é uma verdade inexorável...


Eu sou suspeito, a propósito, ao abordar “Superman II” como uma de minhas trilhas de abertura prediletas porque particularmente gosto do filme. Mas acredito que ela me leve, a cada vez que tenho a oportunidade de assisti-la, a um mundo que dificilmente um ser humano comum conseguirá explorar, ao vivo e a cores: o espaço sideral, a infinitude, o universo. Pois estes três substantivos são diferentes na palavra, mas iguais na distância, porém uniformemente especiais no anseio de conhecer-nos a nós mesmos... E é uma abertura que consegue fusionar singeleza e pujança (graças ao arranjo incrível do maestro John Williams, notório ganhador de Oscars), emocionando até mesmo os mais firmes em seu propósito de serem “durões”.




Pois bem, enquanto estava aqui estudando, ouvi o refrão da música “Suddenly I See”, de KT Tunstall e logo pensei em fazer uma análise voltada à modernidade e se espectro de dinâmica além do que podemos absorver... Isto porque o título traduzido nada mais é que “Repentinamente eu vi” e a era atual é dos acontecimentos repentinos e quase sufocantes, os quais pouco proporcionam margem de “respiro” ao nosso raciocínio.


Mas felizmente eu não havia assistido ao clipe da canção, apenas ouvido-a no rádio e como mote de alguns comerciais. Agradeço muito por ter atiçado a minha curiosidade e acessado no YouTube, pois mais uma vez o meu lado lúdico e de encanto foi despertado.







Ao ritmo contagiante (a meu ver) da música, soma-se também a mesma vontade expressa nos parágrafos anteriores, em alguns versos:



“I feel like walking the world
Like walking the world”




Sim, ouvindo e sentindo os acordes e o ritmo, em um processo de imersão que pode ser facilitado ao fechar os olhos e dar vazão à imaginação, certamente eu me sinto atravessando o mundo, atravessando-o. Percorrendo-o de uma maneira que nunca fiz antes, inebriado pelo ritmo, chave para a vontade de explorar lugares “nunca dantes navegados”...



Outro ponto muito positivo no conjunto da obra que é a canção, é a associação muito feliz que eu depreendi entre tipos de beleza: a literal, expressa na letra...



She's a beautiful girl (Ela é uma linda garota)



Com a metafórica, lúdica, atrelada aos elementos de muito bom gosto inseridos durante o clipe: nuvens, caixas de som, montanhas, verde em profusão que reforça o bom conceito do design.



Por conta disso eu não poderia deixar de dedicar algumas palavras a esta música, que poderão encontrar traduzida acessando este link:


http://letras.terra.com.br/kt-tunstall/205434/traducao.html


Até a próxima postagem, pessoal!

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