Quando o "Fanatismo" é Criativo
Olá, pessoal!
Espero que todos estejam bem. Hoje, nas cerca de 3 horas que percorri para chegar até em casa, fiquei pensando em maneiras criativas de incrementar o conteúdo deste blog (afinal, não tenho muitos atrativos a não ser pequenas crônicas e comentários sobre fatos da vida e do mundo das notícias).
Pensei em criar uma seção intitulada "tradução da semana", bem aos moldes das rádios FM espalhadas pelo país, fazendo um comentário crítico da letra da música em questão com algum fato associado à minha vida.
Bem, eu gosto de futebol e isso não me torna mais ou menos violento do que qualquer pessoa, pois eu sei bem a medida entre a paixão por um clube e o senso de civilidade. E justamente nesta linha é que quero escrever um pouco a respeito.
A manifestação inteligente dentro do mundo do futebol deveria sempre ser a tônica entre as torcidas, porém isso normalmente é raro dentro de um meio onde há uma rivalidade que exacerba as fronteiras do bom senso. Vimos recentemente, dentro do Campeonato Argentino, o rebaixamento de um dos clubes mais tradicionais do país, o River Plate, que desencadeou uma verdadeira guerra por boa parte das ruas de Buenos Aires. Vimos manifestações xenófobas na Rússia, onde um acéfalo "torcedor" atirou uma banana em direção ao jogador brasileiro Roberto Carlos.
Como autênticas "bestas feras", existem pessoas que se comportam como se não tivessem contato prévio com a humanidade e o senso de coletividade no geral. É como se surgissem diversas personagens similares à Kasper Hauser, cujo estigma principal foi ter vivido grande parte de sua infância e adolescência, alheio à sociedade, desaprendendo a falar, a andar, a ter vontades próprias e incapaz de discernir entre o bem e o mal, a realidade e o sonho. Recomendo a todos assistirem a "O Enigma de Kasper Hauser (1974)", do cineasta Werner Herzog, para entenderem com mais profundidade a que me refiro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7cprbPhY5Z9SnME1-g9_ZLx5YeEAvrYzdKdeM4Z5nCFaTCvzDqkIDtLe7bUIT43cAamrjKwTHHYABrDbW3u-fP4zhkNLwlXt0aJ41kvDvEECUsW0Mn2znNhj_98sZyP9dyM-nj03kwiBZ/s320/kaspar_hauser.jpg)
Na vertente diametralmente oposta, temos felizmente manifestações super criativas e emocionantes a respeito do "modus operandi" para torcer. E, dentre as torcidas que temos pelo Brasil afora, a do Internacional já merece destaque há muito tempo, por conta das adaptações das músicas, dos "hits" internacionais e nacionais, adaptados à moda colorada de torcer. Tanto que isso mereceu um quadro no Globo Esporte.
Por conta disso, em minhas prosaicas navegações pelo Facebook, em busca de alguma luz no fim do túnel, me deparo com um vídeo em homenagem ao colorado, ao som de "Crying", do Aerosmith. A junção do rock and roll com um pouquinho da história do clube, tornou este momento não apenas criativo, mas também bastante emocionante.
Curtam, sejam vocês ou não colorados!
Até a próxima postagem, pessoal!
Espero que todos estejam bem. Hoje, nas cerca de 3 horas que percorri para chegar até em casa, fiquei pensando em maneiras criativas de incrementar o conteúdo deste blog (afinal, não tenho muitos atrativos a não ser pequenas crônicas e comentários sobre fatos da vida e do mundo das notícias).
Pensei em criar uma seção intitulada "tradução da semana", bem aos moldes das rádios FM espalhadas pelo país, fazendo um comentário crítico da letra da música em questão com algum fato associado à minha vida.
Bem, eu gosto de futebol e isso não me torna mais ou menos violento do que qualquer pessoa, pois eu sei bem a medida entre a paixão por um clube e o senso de civilidade. E justamente nesta linha é que quero escrever um pouco a respeito.
A manifestação inteligente dentro do mundo do futebol deveria sempre ser a tônica entre as torcidas, porém isso normalmente é raro dentro de um meio onde há uma rivalidade que exacerba as fronteiras do bom senso. Vimos recentemente, dentro do Campeonato Argentino, o rebaixamento de um dos clubes mais tradicionais do país, o River Plate, que desencadeou uma verdadeira guerra por boa parte das ruas de Buenos Aires. Vimos manifestações xenófobas na Rússia, onde um acéfalo "torcedor" atirou uma banana em direção ao jogador brasileiro Roberto Carlos.
Como autênticas "bestas feras", existem pessoas que se comportam como se não tivessem contato prévio com a humanidade e o senso de coletividade no geral. É como se surgissem diversas personagens similares à Kasper Hauser, cujo estigma principal foi ter vivido grande parte de sua infância e adolescência, alheio à sociedade, desaprendendo a falar, a andar, a ter vontades próprias e incapaz de discernir entre o bem e o mal, a realidade e o sonho. Recomendo a todos assistirem a "O Enigma de Kasper Hauser (1974)", do cineasta Werner Herzog, para entenderem com mais profundidade a que me refiro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7cprbPhY5Z9SnME1-g9_ZLx5YeEAvrYzdKdeM4Z5nCFaTCvzDqkIDtLe7bUIT43cAamrjKwTHHYABrDbW3u-fP4zhkNLwlXt0aJ41kvDvEECUsW0Mn2znNhj_98sZyP9dyM-nj03kwiBZ/s320/kaspar_hauser.jpg)
Na vertente diametralmente oposta, temos felizmente manifestações super criativas e emocionantes a respeito do "modus operandi" para torcer. E, dentre as torcidas que temos pelo Brasil afora, a do Internacional já merece destaque há muito tempo, por conta das adaptações das músicas, dos "hits" internacionais e nacionais, adaptados à moda colorada de torcer. Tanto que isso mereceu um quadro no Globo Esporte.
Por conta disso, em minhas prosaicas navegações pelo Facebook, em busca de alguma luz no fim do túnel, me deparo com um vídeo em homenagem ao colorado, ao som de "Crying", do Aerosmith. A junção do rock and roll com um pouquinho da história do clube, tornou este momento não apenas criativo, mas também bastante emocionante.
Curtam, sejam vocês ou não colorados!
Até a próxima postagem, pessoal!
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