Pequena Crônica "Felina" - Caetano, o Gato...
Este ser, sorrateiro às vezes, charmoso e garboso podemos também assim dizer, engraça do e preponderantemente silencioso, tem um olhar 43 irresistível e que realmente nos hipnotiza, não apenas porque tem uma beleza inebriante, mas porque nos transmite paz, tranquilidade e responsabilidade.
Peter Parker já dizia que para "grandes poderes, vêm grandes
responsabilidades". E o ato de nos aproximarmo-nos deste ser transcende a
obrigação, porque é um ato regido pelo carinho desenvolvido com o passar do
tempo. Trata-se de uma afeição contínua, porque o gato (sim, é dele que estava
falando), mesmo sob a perspectiva de algumas arranhadas a tiracolo, acaba
convertendo-se em um portal de apoio, de ânimo e perspectivas de que dias
melhores virão...
O Caetano, gatinho que aqui vive, subverteu o dito popular que apregoa: "à
noite, todos os gatos são pardos". Porque, seja no dia claro ou na
escuridão da noite, é um ser facilmente distinguível por principalmente dar um
sopro de vida a outro ser igualmente fundamental em nossa sintonia amorosa:
minha mãe.
Ou seja, a benesse gerada pela sua simples presença, no estado anímico de uma
pessoa com suas vulnerabilidades, deixa a todos nós uma clareza da importância
da companhia e atenção em todos nossos estágios de vida.
Podemos afirmar que eles são também uma "mistura do Brasil com o
Egito" (lembram da música?) pois na antiguidade eram considerados seres
sagrados por configurarem símbolos de proteção e sorte e criaturas mágicas. Tanto
assim que a representação de Bastet, deusa antiga da fertilidade e amor,
cultuada por volta de 3000 a.C, utilizava uma cabeça de gato.
Por fim, é um ser angelical e divino, não apenas por este vínculo com este
traço da história, mas também porque proporciona um leque de momentos
inesquecíveis à nossa memória...
Até a próxima postagem, pessoal!
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