Humanos... Rendei-Vos... "Hello, Vietnam"

Olá, pessoal...
 
O que será que está acontecendo com a humanidade? Acidentes de carro, chacinas, violência gratuita... Até parece que existe uma guerra em curso, tão imbecil quanto fora a trágica Guerra do Vietnam, mas agora acontecendo em pleno solo das grandes megalópoles brasileiras.
 
Gandhi já dizia: "O método da não-violência pode parecer demorado, muito demorado, mas eu estou convencido de que é o mais rápido."
 
De fato, a Guerra do Vietnam manchou cerca de 20 anos de nossa história, de 1955 a 1975, aproximadamente. Logo pensei neste conflito para ilustrar esta postagem, porque quando nossos estatísticos falam a respeito dos acidentes automobilísticos no Brasil, sempre se referem que matam mais que a guerra inteira.
 
Com isso, mais uma vez me servi de referências cinematográficas para comentar a respeito então da bestialidade da guerra, do conflito armado, mesmo sob o "nobre pretexto" de manter a ordem, defender território e manter a "sobrerania nacional". Acho que há margem mais que suficiente para a humanidade viver com respeito e equalização de espaços, sem que para isso mate um semelhante só porque ele professa a religião x ou y ou a filosofia política comunista, socialista, capitalista, o que seja...
 
E lembrei-me de um dos filmes mais marcantes como uma referência da bestialidade em estado puro... "Nascido Para Matar" (1987) - Stanley Kubrick.
 
 
A canção-tema desta cena, a propósito, chama-se "Hello, Vietnam" e já diz, logo nos seus primeiros versos, o que se espera desta partida da juventude americana, escalada para acabar com a onda de comunismo que assolava o sudeste asiático.
 
Kiss me goodbye and write me while I'm gone
(Me dê um beijo de despedida e escreva enquanto estou partindo)
Goodbye my sweetheart, Hello Vietnam.
(Adeus meu amor, Olá Vietnã.)
 
 
Eis aqui a sinopse do filme:
 
Full Metal Jacket , 1987, EUA. Direção: Stanley Kubrick.

Com: Matthew Modine, Adam Baldwin, Vincent D’Onofrio.
"Em solo norte-americano, um sargento treina obsessivamente os novos marines para o envio ao Vietnã. A violência mental experimentada no campo de treinamento militar chegará ao seu máximo em terreno vietnamita. Numa reflexão contra a violência do estado bélico, o cineasta retrata a guerra e suas conseqüências: a humilhação, a desumanização, a linha tênue entre a lucidez e a loucura. Baseado no livro The Short Times, de Gustav Hasford, e nas memórias do correspondente de guerra Michael Herr. (116 min)".
 
A guerra nada mais é que um ponto de escuridão causador de traumas, cercado por falta de luz espiritual por todos os lados. Tal como os Stones dizem em sua música-tema para o filme, muitos soldados criaram traumas e trevas pós-guerra, tendo o sol de criatividade apagado de suas respectivas mentes, provando mais uma vez o quão sem propósito é a atividade bélica...
 
 
 
Espero que o planeta esteja realmente terminando um ciclo de seu calendário (o fim do Calendário Maia está próximo) e que esta mudança implique em algo para melhor...
 
Até a próxima postagem, pessoal!

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