Transporte Público Mauaense x "Princípios da Física"
Um dos princípios mais básicos da física diz que "o caminho mais curto entre dois pontos é uma
reta". Pois bem: o transporte público de Mauá parece que subverteu este sentido, pois não
consegue explicar o inexplicável...
Trata-se da ilógica relação entre trajeto x disponibilidade da linha numero 101 - Itapark/Centro.
Explico: o trajeto desta linha é praticamente uma linha reta, percorrendo, para o sentido centro,
6,3 km e para o sentido Itapark, 9 km. Sendo assim, considerando um dia de domingo
ensolarado de hoje, como pode acontecer, sem trânsito e sem fluxo enorme de passageiros, desta
linha demorar mais de uma hora para chegar ao terminal centro, sendo que, no mesmo período, uma
linha derivada desta (Itapark Novo) registrou a chegada de 4 ônibus?
Me parece então que o caminho reto do itinerário pode ter alguma intercorrência, já que não
encontro uma explicação lógica para tamanha demora. A única explicação plausível, aliás, talvez diga
respeito à quantidade de carros disponíveis em cada linha. Como são empresas diferentes (Itapark
- Viação Cidade de Mauá e Itapark Novo - Leblon), talvez esta hipótese deva ser considerada.
Mas posso falar que a Viação Cidade de Mauá superou os limites da física, porque fez com que
uma reta fosse o caminho mais cumprido entre os dois pontos. E espero, sinceramente que ela não
faça acontecer o paradoxo dos gêmeos: nele, um homem que faz uma viagem ao espaço numa nave de
grande velocidade, voltará em casa mais novo que seu gêmeo que ficou em Terra, movendo-se a
velocidades constantes. Ao julgar pelo ocorrido neste domingo, por volta de 13:30h, nós, que
estamos aqui em Terra, esperando o Itapark, movendo-se a velocidades cotidianas, ficaremos
mais velhos do que nossos irmãos viajantes, não pela lei em si, mas porque esperaremos
indefinidamente o famigerado Itapark.
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