Forgotten Years (Anos Esquecidos... Que Nâo Devemos Esquecer)
Oi, pessoal.
Estou aqui, no presente, para falar um pouco de... passado! Por mais controverso que a coisa possa parecer, quis desenvolver este assunto por uma vontade imensa de promover, de alguma forma, uma justiça social, injusta em muitos lugares, não apenas em países subdesenvolvidos como o Brasil (por mais incrível que isso pareça!).
Pois estas nações de primeiro mundo, situadas no Velho Continente (Europa), proporcionaram dois momentos marcantes na história da humanidade: a I e a II Guerras Mundiais. Paradoxalmente, é um tipo de passado que gostaríamos muito de esquecer, mas que continuamente temos que relembrar para não
cometermos erros do passado. E da terra dos cangurus e dos segregados aborígenes (Austrália), tão segregados de suas raízes pela colonização britânica, eis que me deparo com a magistral banda Midnight Oil, indispensável não apenas pelos acordes que emite, mas também pelo seu engajamento social em praticamente todas as suas
letras.
cometermos erros do passado. E da terra dos cangurus e dos segregados aborígenes (Austrália), tão segregados de suas raízes pela colonização britânica, eis que me deparo com a magistral banda Midnight Oil, indispensável não apenas pelos acordes que emite, mas também pelo seu engajamento social em praticamente todas as suas
letras.
Esta população nativa da Austrália participa ativamente do clipe "Beds Are Burning", cujo mote é o direito deles em ter suas terras, tomadas pela colonização:
Mas o meu foco de análise amplia-se para a linha do tempo do comportamento inconstante da humanidade, a qual, sob o jugo da cobiça desenfreada, das cifras milionárias, de mentes doentias e totalmente avessas à diversidade, dizimou milhões de pessoas nas guerras já citadas.
Isso fica muito bem estampado nos efeitos de "fade in" e "fade out" (aparecimento e desaparecimento de imagens) do clipe "Forgotten Years", do Midnight Oil. Ele convida-nos, logo de início, a refletir sobre estes acontecidos e no pré-refrão, a tentar enumerar a quantidade de sonhos que ainda restaram a nós. Temos direito de sonhar?
Em nome de nações, de raças supostamente "limpas", enviamos milhões de nossos filhos ao "front", conduzimos uma ideologia totalmente distorcida
(vide a juventude hitlerista), dizimamos minorias, criamos campos de concentração e perdemos vidas valiosas.
(vide a juventude hitlerista), dizimamos minorias, criamos campos de concentração e perdemos vidas valiosas.
The hardest years, the darkest years (Os anos mais duros, os anos mais negros)
The roarin' years, the fallen years (Os anos barulhentos, os anos em queda)
These should not be forgotten years (Esses anos não devem ser esquecidos)
The roarin' years, the fallen years (Os anos barulhentos, os anos em queda)
These should not be forgotten years (Esses anos não devem ser esquecidos)
Mas é um jogo de palavras realmente danado este, não? Porque é um conjunto de fatos que maculam nossa linha do tempo, que a rigor deveríamos, como
apregoa o dito popular, "passar uma borracha", mas ao mesmo tempo temos a obrigação, direta ou metaforiamente (vide o cenário rodeado de cruzes em profusão), de relembrar e tirar lições, mas que (terceiro lado envolvido!!!), nossos governantes esquecem de lembrar quando conflitos globais (vide ditaduras na Líbia, Síria) acontecem.
apregoa o dito popular, "passar uma borracha", mas ao mesmo tempo temos a obrigação, direta ou metaforiamente (vide o cenário rodeado de cruzes em profusão), de relembrar e tirar lições, mas que (terceiro lado envolvido!!!), nossos governantes esquecem de lembrar quando conflitos globais (vide ditaduras na Líbia, Síria) acontecem.
Fiquem com o clipe e curtam o caráter elucidativo, além da melodia fantástica.
Até a próxima postagem, pessoal!
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