Feudalismo À Brasileira - E Que o Povo Coma Brioches...
Olá, pessoal.
Quem esperava encontrar os senhores feudais apenas na história da Idade Média, encontrou uma personagem similar estampada na política brasileira há alguns anos: o deputado Edmar Moreira, alcunhado de "deputado do castelo".
Segundo números do mês de abril passado, seu salário mensal é de cerca de R$ 11 mil. Já o seu castelo, erguido na humilde cidade de São João Nepomuceno, está avaliado em nada mais, nada menos, R$ 25 milhões.Se o nobre deputado não gastasse um tostão sequer de seu salário e destinasse estes recursos à construção do castelo, ele precisaria, nada mais, nada menos de 2272 meses aproximadamente, para erguer tamanha construção.
Em um país onde reinam determinados superlativos absurdos, sem propósito, este é apenas mais um deles que podemos enumerar. Aqui, parece ser um país onde os políticos pensam à moda de Maria Antonieta: "S’ils n’ont plus de pain, qu’ils mangent de la brioche" ("Se não têm pão, que comam brioches").
O povo francês vivia em um claro estado de miséria e fome, sufocados pelos altos impostos que sustentavam os luxos de uma nobreza farrista que vivia fora da realidade popular e não tinha a mínima noção do que acontecia além das fronteiras palacianas. 97% da população francesa, no final do século XVIII, morria de fome e sofria com a seca no campo enquanto 3% dançava em bailes que podiam durar até meses.
Naturalmente, a sugestão da rainha para o povo trocar os baratos e escassos pãezinhos pelos tais brioches soou como um insulto para a população, que, depois, faria acontecer a Revolução Francesa.
Isso lhe parece familiar em um país mundialmente conhecido pela sua ridícula distribuição de renda?
Pense bastante, analise e tire as suas conclusões... só não construa um novo castelo!
Quem esperava encontrar os senhores feudais apenas na história da Idade Média, encontrou uma personagem similar estampada na política brasileira há alguns anos: o deputado Edmar Moreira, alcunhado de "deputado do castelo".
Segundo números do mês de abril passado, seu salário mensal é de cerca de R$ 11 mil. Já o seu castelo, erguido na humilde cidade de São João Nepomuceno, está avaliado em nada mais, nada menos, R$ 25 milhões.Se o nobre deputado não gastasse um tostão sequer de seu salário e destinasse estes recursos à construção do castelo, ele precisaria, nada mais, nada menos de 2272 meses aproximadamente, para erguer tamanha construção.
Em um país onde reinam determinados superlativos absurdos, sem propósito, este é apenas mais um deles que podemos enumerar. Aqui, parece ser um país onde os políticos pensam à moda de Maria Antonieta: "S’ils n’ont plus de pain, qu’ils mangent de la brioche" ("Se não têm pão, que comam brioches").
O povo francês vivia em um claro estado de miséria e fome, sufocados pelos altos impostos que sustentavam os luxos de uma nobreza farrista que vivia fora da realidade popular e não tinha a mínima noção do que acontecia além das fronteiras palacianas. 97% da população francesa, no final do século XVIII, morria de fome e sofria com a seca no campo enquanto 3% dançava em bailes que podiam durar até meses.
Naturalmente, a sugestão da rainha para o povo trocar os baratos e escassos pãezinhos pelos tais brioches soou como um insulto para a população, que, depois, faria acontecer a Revolução Francesa.
Isso lhe parece familiar em um país mundialmente conhecido pela sua ridícula distribuição de renda?
Pense bastante, analise e tire as suas conclusões... só não construa um novo castelo!
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